O dólar opera em queda nesta segunda-feira (6), negociado ao redor de R$ 4,75.
Às 9h40, a moeda norte-americana recuava 0,24%, a R$ 4,7674. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,7493. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,20%, a R$ 4,7787. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 0,57% no mês. No ano, tem desvalorização de 14,28% no ano frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, os mercados tinham viés positivo após Pequim anunciar que vai relaxar ainda mais as restrições contra a Covid-19 ao permitir refeições em ambientes fechados, enquanto Xangai levantou a maioria das restrições nos últimos dias. As bolsas da China fecharam em máximas de quase dois meses.
Os preços internacionais do petróleo subiam, com o barril de Brent se mantendo ao redor de US$ 120.
Na agenda da semana, os investidores aguardam dados de inflação nos EUA, atrás de pistas sobre a magnitude dos aumentos da taxa de juros.
Juros mais altos nos EUA tendem a valorizar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo.
Por aqui, o Banco Central divulgou uma atualização da Pesquisa Focus, que estava suspensa desde o início da greve dos servidores da instituição, em 3 de maio. O mercado financeiro elevou de 7,89% para 9% a estimativa para a inflação neste ano.
Para a taxa de juros, o mercado manteve em sua estimativa 13,25% ao ano no final de 2022. Já para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, a expectativa agora é de avanço de 1,5%. Para 2023, a estimativa foi reduzida para 0,47%.
Por fim, a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 subiu de R$ 5 para R$ 5,05. Para o fim de 2023, avançou de R$ 5,04 para R$ 5,10 por dólar.
No radar dos investidores também está o risco de um atraso do cronograma da privatização da Eletrobras. A Associação dos Empregados de Furnas (Asef) obteve decisão liminar na Justiça para suspender a assembleia de debenturistas de Furnas marcada para esta segunda. A autorização da assembleia é uma das condições para a realização da oferta pública de ações da companhia.
Fonte: G1
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