A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) emitiu alerta para a chegada do período de reprodução dos escorpiões. Nos meses de agosto e setembro, a população deve estar mais atenta, adotar medidas de prevenção e saber como remediar picadas do animal.
Segundo a Sesab, até o mês de julho foram notificados 15.139 casos de picadas de escorpião, com 15 mortes. Em 2022, 27.972 casos foram contabilizados ao todo, com 20 mortes. Em Salvador, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa de Controle de Escorpiões, entre janeiro e julho de 2023, foram registrados 21 casos de picadas de escorpião. Em 2021 e 2022, respectivamente, 19 e 23 casos foram registrados.
De acordo com Ana Virgínia Rocha, bióloga do Centro de Controle de Zoonoses de Salvador (CCZ), os distritos com mais ocorrências em Salvador são Cajazeiras, Itapuã, São Caetano e Pau da Lima. Até o momento, O CIATox-BA atendeu 1.255 ocorrências, sendo que em 2022, 2.138 casos foram contabilizados. “Para ele são mais propícios os quintais, locais com resto de material de construção e locais com lixo, então é importante evitar criar esse tipo de ambiente em casa”, alerta a bióloga.
Ela explica ainda que o desmatamento na natureza e o período de reprodução dos escorpiões os levam a “mudar de casa”. “O principal alimento a barata, que se encontram principalmente na área urbana”, indica.
A bióloga avisa que em caso de um acidente, é importante lavar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde. Também se deve levar o animal para identificação. “É importante ligar para o 156 ou para o CCZ nos números (71) 3202-2261 ou 3202 -1269. Nós vamos avaliar o local, realizar bloqueio com inspeção sanitária e busca ativa. São mais de mais de 150 espécies. Em Salvador, três tipos com importância médica: escorpião amarelo, escorpião do nordeste e escorpião Brasília”.
Fonte: A Tarde
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