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Ucrânia vive temporada de más notícias na guerra contra a Rússia

Após dificuldade militar e retirada de civis, Zelenski demite recrutadores por corrupção

Redação JN Hoje Por Redação JN Hoje
11 de agosto de 2023
Tempo de Leitura: 4 mins read
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O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, demitiu nesta sexta (11) todos os chefes de centros regionais de recrutamento militar do país devido à proliferação de casos de corrupção no sistema.

A medida é o mais novo capítulo de uma temporada de más notícias para Kiev na guerra que trava contra os russos, que cruzaram suas fronteiras há quase um ano e meio. A etapa atual do conflito é uma das mais dinâmicas e complexas, com frentes se multiplicando, mas Zelenski não tem tido o que celebrar.

O caso dos recrutamentos pode impactar o moral da população. Segundo o Escritório Estatal de Investigação da Ucrânia, foram abertos 112 casos contra recrutadores, com a infração mais comum sendo a venda de papéis isentando homens de servir às Forças Armadas por propinas de até R$ 50 mil.

Desde a invasão, todo ucraniano de 18 a 60 anos de idade é proibido de sair do país, sendo sujeito à convocação. Não há números divulgados, mas a atual contraofensiva de Kiev em três frentes contra os invasores russos, iniciada em junho, tem produzido muitas vítimas, segundo relatos disponíveis.

“O sistema [de recrutamento] tem de ser tocado por pessoas que saibam exatamente o que é a guerra. Cinismo e cobrança de propina na guerra são traições. Soldados que passaram pela frente ou que não podem estar na trincheiras porque perderam sua saúde, seus membros, mas preservaram sua dignidade e não são cínicos são a quem o sistema de recrutamento deve ser confiado”, disse Zelenski.

Sua contraofensiva, preparada por muito tempo e abastecida por tanques ocidentais e não deu resultados tangíveis até aqui

Houve ganhos incrementais, e Kiev diz ter praticamente bloqueado os russos em Bakhmut, conquistada por Moscou após a mais sangrenta batalha da guerra, em maio. Mas nada disso implica uma mudança de cenário: para tanto, a Ucrânia teria de cortar a ponte terrestre que liga a Rússia à Crimeia anexada.

Até o momento, isso está longe de se concretizar, dadas as linhas defensivas russas ao longo da frente, a utilização maciça de artilharia e a ação de helicópteros de ataque. Houve, ainda, aumento da intensidade de bombardeios pelo país —nesta sexta, Kiev foi alvo de ataques com mísseis balísticos, e uma base aérea foi alvo de quatro mísseis hipersônicos Kinjal, um dos quais os ucranianos dizem ter derrubado.

Para piorar, os russos lançaram uma ofensiva própria num flanco menos óbvio, do norte de Donetsk, no leste do país, para a região de Kharkiv, no nordeste, área que já haviam ocupado e que perderam controle em setembro passado em uma das principais vitórias de Kiev até aqui —as outras duas foram a batalha que defendeu a capital e a fuga dos russos de Kherson, capital da província homônima no sul.

Na quinta (10), Zelenski foi obrigado a determinar o esvaziamento de 37 cidades e vilas de Kupiansk, cuja capital de mesmo nome é um entroncamento ferroviário vital para suas forças, em Kharkiv.

“É tudo um pesadelo. Achávamos que a situação tinha se estabilizado. Claro, temos ataques pontuais, mas nada parecido com o início da guerra. Agora, os orcs estão chegando de novo”, disse, por mensagem de texto, a gerente de marketing Anna Rudavina, que chegou a deixar Kharkiv, mas voltou.

Orcs, os monstrengos brutais da saga “O Senhor dos Anéis”, é como os russos são chamados pejorativamente por ucranianos. Porcos, racistas e fascistas são outros nomes comuns, enquanto os invasores tratam os rivais por nazistas, kolkhozes (camponeses dos tempos soviéticos) e banderistas, em referência ao líder fascista ucraniano Stepan Bandera, que inspira alguns grupos no país.

Zelenski também enfrenta outro problema com o fim do acordo que permitia a exportação da produção agrícola ucraniana pelo mar Negro. Vladimir Putin alega que a contrapartida para assegurar o seu acesso ao mercado internacional não foi cumprida no pacto, que valia desde julho de 2022. Assim, os russos passaram a atacar a infraestrutura portuária da Ucrânia, inclusive instalações no rio Danúbio, a poucas centenas de metros da
Romênia, membro da Otan e da UE, elevando o risco de uma escalada acidental.

Com todas as dificuldades, a reação de Zelenski tem sido mais assimétrica, enquanto tenta achar um ponto frágil nas defesas russas: realizou dois ataques bem-sucedidos contra navios russos no mar Negro com drones aquáticos. Agora, a Ucrânia promete um bloqueio a portos russos no mar Negro com sua armada de drones a partir do próximo dia 23, sugerindo que pode interromper a vital exportação de petróleo do país de Putin por lá. Se fracassar, Zelenski terá mais uma dor de cabeça.

Também no campo da assimetria, Kiev escalou sua guerra de drones, fazendo ataques semanais a Moscou. Nesta sexta, um desses aviões-robôs foi derrubado pelas defesas aéreas da capital, obrigando novamente o fechamento do aeroporto internacional de Vnukovo, 1 dos 3 que servem a região.

“Um dia eles vão acertar algo, é inevitável, alguém vai morrer”, afirmou o jornalista moscovita Ivan, cujo sobrenome pediu para manter em anonimato. “Não vai mudar o rumo da guerra, mas vai assustar muita gente”, disse ele, avaliando que a explosão maciça em uma fábrica militar perto de Moscou na quarta (9) pode ter sido obra não de um drone, mas de uma sabotagem. O governo fala em acidente.

No Ocidente, que banca a guerra de Kiev com dinheiro e armas, mas não soldados para evitar a Terceira Guerra Mundial, todo esse cenário tem estimulado previsões entre a sobriedade e o pessimismo aberto. Autoridades ucranianas têm se queixado disso, dizendo que a lentidão da contraofensiva é culpa também da falta de mais material bélico ocidental, o que só aumenta o azedume mútuo.

Nesse campo, a Alemanha pode fornecer uma compensação se anunciar o envio, como se especula, de mísseis de cruzeiro Taurus, com alcance de 500 km, que se somariam aos modelos franceses e britânicos já cedidos a Kiev — com impacto potencial sobre linhas de suprimento de Moscou.

Fonte: Folha de São Paulo

Tags: guerrajnhojerússiaucrânia

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