O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta sexta-feira (24) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/24 teve queda de 90 pontos, negociado por 168,15 cents/lbp, maio/24 teve queda de 135 pontos, valendo 166,60 cents/lbp, julho/24 teve baixa de 140 pontos, cotado por 167,20 cents/lbp e setembro/24 registrou queda de 125 pontos, valendo 168,40 cents/lbp.
O café voltou a operar com desvalorização depois da pressão dos dados do USDA, que indicou nesta semana uma alta de 12% na produção de café arábica do Brasil no ciclo 2023/24, totalizando 44,9 milhões de sacas. Além do Brasil, o relatório apontou alta de 7,5% na produção colombiana, para 11,5 milhões de sacas.
Por aqui, os produtores continuam focados nas condições do tempo. Após as altas temperaturas das últimas semanas, a chuva começa a retornar nas principais áreas de produção. Ainda assim, o cenário é de muita incerteza em relação ao ciclo do ano que vem.
No sentido oposto, a Bolsa de Londres teve um dia expressiva valorização, com 2,17% de alta, com suporte nos dados do USDA, mesmo com o início da safra do Vietnã sendo monitorado pelo mercado neste momento.
“O USDA reduziu na quarta-feira sua estimativa de produção de café do Vietnã para 2023/24 para 27,8 milhões de sacas, de uma estimativa de maio de 31,3 milhões de sacas, citando o clima desfavorável como resultado. do padrão climático El Niño”, complementa a análise do site internacional Barchart.
Além disso, o USDA reduziu a estimativa de estoque final do Vietnã para 359 mil sacas. A estimativa anterior era de 2,76 milhões de sacas.
No Brasil, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,12% em Machado/MG, negociado por R$ 900,00. Guaxupé/MG manteve por R$ 890,00, Varginha/MG por R$ 900,00 e Franca/SP também por R$ 900,00.
O tipo cereja descascado manteve a estabilidade por R$ 925,00 em Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG por R$ 970,00 e Varginha/MG por R$ 940,00.
Fonte: Notícias Agrícolas
Comente esta matéria