O mercado físico de boi gordo registrou preços acomodados ontem (26). Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o perfil das negociações ainda mantém animais padrão China muito demandados neste momento, carregando ágio de até R$ 10/@ em relação a animais destinados ao mercado doméstico.
“O fato é que o ambiente para os frigoríficos que operam apenas no mercado interno é ruim, trabalhando com maior ociosidade neste momento, buscando mitigar os efeitos da alta dos preços da carne bovina. Algumas unidades alertam para a possibilidade de ofertar férias coletivas, enquanto os preços da carne em queda a partir da segunda quinzena de janeiro acentuam os problemas operacionais no início de 2022”, disse Iglesias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 336, ante R$ 340 na terça-feira. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 319, estável. Em Cuiabá, o preço pago foi de R$ 316, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 340 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 320 para a arroba do boi gordo inalterada.
Atacado
O mercado atacadista registrou preços estáveis nesta quarta-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por pouco espaço para reação, considerando os padrões de consumo presentes no Brasil durante o primeiro bimestre. O consumidor médio inicia o ano descapitalizado. “A tendência é que a preferência do consumo recaia sobre as demais proteínas de origem animal, principalmente sobre a carne de frango. Com isso, o quarto traseiro seguiu precificado a R$ 23,50, por quilo. Quarto dianteiro segue no patamar de R$ 15,80, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,50, por quilo.
Fonte: Agência Safras
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