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Alvo de desinformação, conflito entre Israel e Hamas tem origens em disputa centenária

No último dia 7 de outubro, o grupo extremista islâmico Hamas bombardeou diversas cidades israelenses em uma ofensiva tratada como uma operação de retomada de território.

Redação JN Hoje Por Redação JN Hoje
24 de outubro de 2023
Tempo de Leitura: 5 mins read
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O atual conflito entre Israel e Hamas, que teve início em 7 de outubro após ataques terroristas do grupo islâmico em território israelense, já é o mais mortal da história de Gaza e o que mais vitimou israelenses nos últimos 50 anos. As raízes da disputa remontam à Primeira Guerra Mundial (1914–1918).

O conflito tem sido o principal assunto nas redes; junto de imagens gráficas da violência, circula também conteúdo desinformativo que busca causar pânico moral e fomentar a polarização. Boa parte dos posts enganosos e mentirosos desconsidera o cenário político ou omite pontos do conflito.

A fim de explicar o histórico entre Israel e Palestina, Aos Fatos organizou o guia a seguir:

1. COMO COMEÇOU O CONFLITO ATUAL?

No último dia 7 de outubro, o grupo extremista islâmico Hamas bombardeou diversas cidades israelenses em uma ofensiva tratada como uma operação de retomada de território. Além de disparar cerca de 2.200 mísseis — número citado por autoridades israelenses —, o grupo invadiu as fronteiras do país, assassinou civis e levou reféns.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país estava em guerra e ordenou o bombardeio da Faixa de Gaza. Até o momento, os ataques levaram à morte de 5.791 palestinos e 1.402 israelenses. Segundo a ONU, apenas durante a primeira semana de conflito, metade da população de Gaza — quase 1 milhão de pessoas, o equivalente à população de Maceió — foi obrigada a se deslocar.

Confira abaixo os principais acontecimentos após os ataques iniciais:

  • No dia 8, o grupo armado xiita libanês Hezbollah disparou mísseis contra três regiões israelenses. Desde então, ocorreram outros ataques na fronteira entre os dois países, que levaram Israel a evacuar a população da região;
  • No dia 9, autoridades israelenses impuseram aos cerca de 2 milhões de palestinos um bloqueio total de água, comida e energia até que os reféns fossem liberados pelo Hamas;
  • No dia 12, Israel emitiu um comunicado para que a população palestina se deslocasse para o sul da Faixa de Gaza em 24 horas, indicando a iminência de um ataque no norte da região;
  • No dia 15, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, condenou as ações do Hamas e afirmou que o grupo não representa a Palestina;
  • No dia 17, uma explosão em um hospital de Gaza deixou centenas de mortos e feridos. O Hamas atribuiu a autoria dos ataques a Israel, que negou ter realizado o bombardeio. De acordo com autoridades israelenses, o incidente teria sido causado por um foguete lançado pelo grupo extremista Jihad Islâmica que teria se desviado de seu alvo. Isso, no entanto, não foi confirmado;
  • No dia 18, após negociações com atores internacionais como Brasil, Estados Unidos e Egito, Israel anunciou a criação de uma região segura no sul de Gaza para fugitivos do conflito;
  • Também no dia 18, o Conselho de Segurança da ONU barrou um texto proposto pelo Brasil que condenava os ataques terroristas do Hamas e pedia o fim do bloqueio à Faixa de Gaza. Os Estados Unidos, que têm poder de veto, foram os únicos a se manifestar contra a proposta;
  • No dia 21, foi autorizada a entrada do primeiro comboio de ajuda humanitária em Gaza;
  • No dia 22, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alertou que 120 bebês em incubadoras estariam em risco devido ao fim do suprimento de combustível em Gaza;
  • No dia 24, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou estar preocupado com as violações de direito humanitário internacional que ocorrem na Faixa de Gaza. “Proteger civis não pode ser nunca os mandar para o sul onde não há medicamentos, não há combustível, não há comida e nem água e então continuar bombardeando a região”. Declaração similar havia sido dada por relatores da ONU no dia 19;
  • Também no dia 24, a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que dois terços das instalações de saúde de Gaza não estão mais conseguindo operar. Segundo autoridades de saúde palestinas, a causa é a falta de combustível e eletricidade. Também por falta de combustíveis, a ONU afirmou que a ajuda na região pode se encerrar amanhã.

2. POR QUE O HAMAS ATACOU ISRAEL?

O confronto atual remete a uma disputa de território que já perdura há décadas:

  • Localizada entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, a Palestina é considerada sagrada pelo cristianismo, pelo judaísmo e pelo islamismo. Até a Primeira Guerra Mundial (1914–1918), o território estava sob domínio do Império Otomano, mas depois foi repassado ao Reino Unido;
  • Durante a Primeira Guerra, os britânicos prometeram aos árabes a criação de um Estado independente e aos judeus a criação de uma nação na Palestina. Isso levou a uma disputa interna entre as duas comunidades durante o controle britânico da região;
  • O movimento sionista ganhou força após a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), principalmente em razão do Holocausto;
  • Dois anos após o final da guerra, a ONU propôs, por meio da resolução 181, a criação de dois Estados — um árabe e um judeu — na região, sendo que Jerusalém seria um território separado governado por um regime internacional. A proposta foi aprovada por 33 votos favoráveis, contra 13 contrários e 10 abstenções. Os árabes, no entanto, foram contra a divisão, e o plano nunca foi implementado na prática;
  • Desde então, a região foi palco de diversos conflitos, como a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel ocupou a Faixa de Gaza e anexou territórios do Egito e da Síria, e a Guerra do Yom Kippur, em 1973. Também houve diversas tentativas frustradas de acordos entre palestinos e israelenses;
  • Em 1994, o Acordo de Oslo — firmado entre Israel e a entidade multipartidária OLP (Organização para a Libertação da Palestina) — cria a ANP (Autoridade Nacional Palestina), para representar um governo de transição até que fosse estabelecido o Estado Palestino. O acordo também previa que Israel iria retirar suas tropas da Cisjordânia e de Gaza, mas isso não ocorreu;
  • A organização islâmica Hamas, criada em 1987, durante o levante palestino contra a ocupação de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, no entanto, se opôs ao Acordo de Oslo e, desde então, tem realizado ataques contra Israel. Sua principal bandeira é a criação de um Estado islâmico no território e a extinção do Estado de Israel;
  • Desentendimentos entre o Fatah, partido que lidera a ANP, e o Hamas fizeram com que o território palestino se dividisse em duas regiões a partir de 2007 (veja abaixo): a Cisjordânia, governada pela ANP, e a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas;

 

Fonte: Aos Fatos

Tags: hamasisraeljnhoje

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