Com um mês em operação, o programa Celular Seguro, lançado pelo Ministério da Justiça, já teve 12.591 bloqueios de aparelhos, segundo os dados até as 10h30 desta sexta-feira (19).
O principal motivo de bloqueio foi roubo (5.496 casos), seguido de furto (3.965), perda (2.549) e outros (601). Os números de pessoas cadastradas também é alto e chegou a 1.234.718 usuários, com 954 mil telefones cadastrados e 818 mil pessoas de confiança registradas.
O dia com mais bloqueios foi em 27 de dezembro, após o Natal, com 746 bloqueios realizados pelos brasileiros. São Paulo é o estado com mais bloqueios, sendo 3.288, seguido do Rio de Janeiro (1.567), Bahia (940), Pernambuco (904) e Minas Gerais (778), fechando o ranking dos cinco com mais ocorrências.
Como funciona
Lançado em 19 de dezembro, o programa não tem limite para o cadastro de números na plataforma Gov.Br, que é voluntário, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para o bloqueio ser efetivado. Cada pessoa cadastrada no aplicativo poderá indicar outras, que poderão efetuar os bloqueios da linha telefônica, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o gov.br por um computador. O cadastro de “pessoas de confiança” é opcional e, se registradas como contatos de emergência, elas não terão acesso aos dados do celular, podendo, apenas, comunicar o crime no site ou aplicativo Celular Seguro, gerando o bloqueio do aparelho e de aplicativos.
Bloqueio
Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.
Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também efetuarão o corte das linhas.
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