A Bahia está entre as refinarias com o preço de gás de cozinha mais alto do país. Com mais um reajuste praticado pela Acelen no início deste mês, o consumidor baiano chega a pagar hoje R$ 140,00 no botijão de 13 quilos.
Na região atendida pela Refinaria da Amazônia (Ream), também privatizada, o GLP (gás liquefeito de petróleo) chega a ser comercializado por R$ 145,00, 72% acima do cobrado pela Petrobrás, segundo dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) .
Os valores equivalem a mais de 10% do valor do salário mínimo
“A população não pode continuar refém das empresas privatizadas, que detêm o monopólio privado nas regiões onde atuam, praticando preços abusivos ao consumidor”, destaca o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, referindo-se à privatização da refinaria baiana Landulpho Alves, vendida ao fundo árabe Mubadala em novembro de 2021 e rebatizada de Refinaria de Mataripe, e à Refinaria da Amazônia – antiga Refinaria Isaac Sabbá (Reman) – vendida em dezembro de 2022 para o Grupo Aten.
Último reajuste
No dia 1º de novembro, o gás de cozinha sofreu mais um ajuste de 1,8%, o sexto apenas neste ano. Em nota, a Acelen afirmou que os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais; a cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo.
Fonte: A Tarde
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