O Bahia tinha virado a chave no Campeonato Brasileiro. Com três triunfos seguidos, o tricolor deixava de se preocupar com a zona de rebaixamento para mirar uma vaga na Sul-Americana. Mas o bom momento foi pausado com uma atuação ruim diante do Cruzeiro – no que o técnico Rogério Ceni chamou de ‘pior jogo disparado’ do time sob seu comando.
Mas não há tempo para lamentar. Neste sábado (28), o Esquadrão volta a entrar em campo e terá mais um duelo difícil pela frente: diante do Palmeiras, no Allianz Parque. A bola vai rolar a partir das 19h, pela 30ª rodada da Série A.
As duas equipes estão em lados opostos na tabela da competição. Com a derrota para o Cruzeiro, o Bahia caiu duas posições, e agora é o 15º colocado. Estacionado com 34 pontos, está a apenas três de distância do Goiás, o primeiro dentro do Z4. Já o Verdão ocupa o 3º lugar, com 50.
Um novo resultado ruim faz a ameaça da zona de degola voltar a aumentar. Por isso, é preciso reencontrar a confiança dos jogos anteriores e deixar a atuação contra o time mineiro para trás.
“É um jogo difícil, na casa deles, onde são muito fortes. A gente tem que voltar para o espírito de antes do Cruzeiro, forte, de luta. De conseguir anular o adversário”, disse o meia Thaciano, confiante.
Vencer o Palmeiras no Allianz Parque também acabaria com uma seca: o Bahia não ganha do rival como visitante há 11 anos. A última vez que isso aconteceu foi pelo Brasileirão de 2012, quando o TIME saiu da Arena Barueri com o triunfo por 2×0. Souza marcou os dois gols na ocasião.
Desde então, o Verdão foi anfitrião em outros sete duelos – sendo seis pela Série A e um pela Copa do Brasil. Foram três empates e quatro vitórias do adversário. Incluindo o encontro mais recente em São Paulo: 3×2, pela Série A de 2021.
A notícia boa é que, na última vez em que as equipes mediram forças, pelo primeiro turno, o Bahia derrubou um tabu ainda maior: não vencia o alviverde em Salvador há 35 anos. O tricolor não quis nem saber e saiu da Fonte Nova com triunfo por 1×0, gol de Thaciano. Ali, o time baiano derrubava o que era o único invicto na competição.
Escalação
Para enfrentar o Palmeiras, Thaciano pode voltar a atuar mais avançado, como armador. Ele é um dos possíveis substitutos de Cauly, que se recupera de problema na coxa direita e está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
O camisa 16 já jogou na função na chegada de Rogério Ceni ao clube, quando Cauly era ausência por lesão no joelho. Mais uma vez, se colocou à disposição para desempenhar o papel de armador. “Me sinto bem. Ele [Rogério Ceni] sempre conversa comigo, desde sua chegada. A gente tem trocado algumas ideias de posição. Para mim, é tranquilo”, garantiu.
Com Thaciano no lugar de Cauly, é possível que Rafael Ratão recupere a vaga entre os titulares no ataque, voltando ao 4-3-3.
Outra mudança deve acontecer na zaga. Desfalque nos últimos dois jogos após sofrer pancada na cabeça, Vitor Hugo deve retomar seu posto na defesa. Assim, Raul Gustavo fica de opção no banco.
Um possível Bahia tem: Marcos Felipe, Gilberto, Kanu, Vitor Hugo e Camilo Cándido; Rezende, Yago e Thaciano; Biel, Everaldo e Rafael Ratão.
O Palmeiras também terá um desfalque no meio de campo. O volante Zé Rafael acumulou três cartões amarelos e irá cumprir suspensão automática. Fabinho entra.
O restante da equipe deve ser a mesma que goleou o São Paulo por 5×0, na rodada passada: Weverton, Gustavo Gómez, Luan e Murilo; Mayke, Fabinho, Richard Ríos, Raphael Veiga e Piquerez; Breno Lopes e Endrick.
Fonte: Rede Bahia
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