O mercado físico do boi gordo ainda apresenta queda de suas cotações no Centro-Norte do país. Os frigoríficos atuantes nessas regiões ainda contam com escalas de abate mais confortáveis.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, além disso, o movimento de queda dos preços da carne afasta a possibilidade de recuperação imediata dos preços.
A oferta de animais terminados vem se mostrando mais tímida no decorrer da semana, com o pecuarista mais otimista em relação à alta dos preços após as habilitações da Indonésia e a possibilidade de novas habilitações por parte da China. No entanto, isso não deve gerar impacto imediato nas vendas de carne bovina brasileira no mercado internacional
Os boatos envolvendo a China não impactaram nas negociações no mercado físico durante o dia, diferente do ocorrido nos futuros de boi gordo na B3.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi caiu para R$ 274 .
Em Minas Gerais, os preços fecharam em R$ 278.
Da mesma forma, em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 257.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 251.
Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 265.
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista apresentou preços acomodados ao longo da sexta-feira (20).
De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir pela queda das cotações no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês.
“Além disso, a população está descapitalizada, como comumente acontece durante o primeiro bimestre, em função de despesas tradicionais inerentes ao período, compra de material escolar, IPTU, IPVA entre outros”, destaca o comentarista.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14 por quilo. Já a ponta de agulha ficou com preço de R$ 14,30.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 19,80 por quilo.
Fonte: Agência Safras
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