O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar queda em suas cotações no decorrer desta quinta-feira (19). Os frigoríficos ainda operam com escalas de abate confortáveis, posicionadas entre cinco e sete dias úteis em média.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a pressão é maior no Centro-Norte do país. Os pecuaristas ainda contam com boa capacidade de retenção no momento, consequência da boa condição das pastagens. O fato é que após as notícias envolvendo Indonésia e China as negociações travaram, com o pecuarista retraído, principalmente em São Paulo.
Em relação à China, as informações citadas pelo Ministro da Agricultura indicam para a habilitação de oito plantas frigoríficas após o feriado de ano novo lunar. Diferente da Indonésia, essa notícia tem maior capacidade de afetar a formação dos preços no curto e médio prazo.
Os boatos envolvendo a China não impactaram nas negociações no mercado físico durante o dia, diferente do ocorrido nos futuros de boi gordo na B3.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi permaneceram em R$ 275 .
Em Minas Gerais, os preços fecharam em R$ 274.
Da mesma forma, em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 257.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 252.
Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 270.
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista teve queda em seus preços.
O ambiente de negócios volta a sugerir pela continuidade deste movimento, em linha com uma lenta reposição entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês.
“Além disso, importante parcela da população está descapitalizada, considerando as despesas tradicionais nesse período do ano, a exemplo da compra de material escolar, IPTU e IPVA”, destaca o comentarista.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14 por quilo. Já a ponta de agulha ficou com preço de R$ 14,30.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 19,80 por quilo.
fonte: Agência safras
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