O mercado de café, que desenhava uma trajetória de valorização e de preocupação com a oferta global, virou nesta semana e encerrou as negociações na Bolsa de Nova York (ICE Future US) com desvalorização.
Nesta sexta-feira (21), feriado no Brasil, julho/23 teve queda de 245 pontos, negociado por 191,45 cents/lbp, setembro/23 teve baixa de 265 pontos, valendo 188,60 cents/lbp, dezembro/23 teve baixa de 280 pontos, valendo 186,05 cents/lbp e março/24 teve queda de 285 pontos, negociado por 185,65 cents/lbp.
Nas últimas semanas, o café operou com alta diante da preocupação com a oferta global do produto, considerando os problemas climáticos que ainda afetam as produções atuais no Brasil, Colômbia e outras origens produtoras.
Mas, nesta semana, a preocupação com a demanda, ajustes nos preços e os novos dados americanos pressionaram as cotações. O Federal Reserve divulgou nova altas na taxa de juros nos Estados Unidos, o que gerou preocupação no financeiro internacional.
Além disso, a aproximação da safra brasileira também ajuda a pressionar as cotações. Os trabalhos começaram em algumas áreas do país, mas ainda em ritmo lento. A tendência é que se intensifique já na próxima semana.
Para a indústria interna, a volatilidade nos preços de café mantém o mercado travado, principalmente pela incerteza em relação ao tamanho da produção brasileira na safra que está começando.
Já na Bolsa de Londres, o dia foi marcado por poucas variações. Julho/23 teve alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2382, setembro/23 teve alta de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 2351, novembro/23 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2314 e janeiro/24 teve alta de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 2289.
Fonte: Notícias Agrícolas
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