O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/24 teve alta de 520 pontos, negociado por 185,15 cents/lbp, maio/24 teve valorização de 485 pontos, cotado por 181,85 cents/lbp, julho/24 teve alta de 455 pontos, valendo 181,35 cents/lbp e setembro/24 teve valorização de 430 pontos, cotado por 181,60 cents/lbp. No acumulado semanal, o arábica ganhou 2,95% em Nova York.
As condições climáticas no Brasil voltam ao radar e justificam a manutenção da volatilidade. A preocupação com a oferta, seja de arábica ou de conilon, se mantém no mercado. “Os preços do café estão subindo hoje devido à preocupação de que o recente tempo seco no Brasil possa prejudicar as lavouras de café. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu apenas 70,9 mm de chuva na semana passada, ou 85% da média histórica”, complementa a análise do site internacional Barchart.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também avançou. Março/24 teve alta de US$ 65 por tonelada, negociado por US$ 3128, maio/24 teve avanço de US$ 68 por tonelada, negociado por US$ 2967, julho/24 teve alta de US$ 66 por tonelada, cotado por US$ 2852 e setembro/24 teve avanço de US$ 61 por tonelada, cotado por US$ 2785.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura teve alta 2,11% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 970,00, Araguari/MG teve alta de 0,98%, valendo R$ 1.030,00, Campos Gerais/MG registrou alta de 3,52%, cotado por R$ 1.030,00 e Franca/SP teve alta de 4,04%, cotado por R$ 1.030,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 3,54% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.025,00, Patrocínio/MG teve alta de 1,75%, cotado por R$ 987,00, Varginha/MG registrou valorização de 2,04%, valendo R$ 1.000,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 3,35%, valendo R$ 1.080,00.
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