Lançado recentemente pela Fiesp, o estudo Agronegócio do Café – Produção, Transformação e Oportunidades revela que o consumo aparente estimado de café no Brasil cresceu 13% entre a média de 2008-2011 e 2018-2021. No primeiro período, o consumo foi de 18,7 milhões de sacas de 60 kg. Entre 2018-2021, esse total subiu para 21,2 milhões de sacas.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 (IBGE-POF), o café é o item com maior frequência de consumo no país, com 78,1%, seguido por arroz (76,1%), feijão (60,0%), pão francês (50,9%) e óleos e gorduras (46,8%).
O consumo doméstico de produtos de café é predominante no interior do Brasil (62%) e, entre as regiões, o Sudeste lidera, com 44,3% do total nacional. A análise por faixa de renda demonstrou que 83% do consumo concentra-se entre os consumidores que ganham até 10 salários mínimos (SM), com destaque para a faixa de 3 a 6 salários, com 32%. Apenas nas faixas de maior renda os grupos formados pelas capitais e as Regiões Metropolitanas (RM) consomem proporções equivalentes ao interior.
A pesquisa detectou uma importante mudança no ponto de consumo da bebida nas capitais e nas regiões metropolitanas do país. As cafeterias e a inserção das máquinas e café por cápsula trouxeram mais praticidade e conveniência para os consumidores e agregaram valor ao produto.
A tendência é que o setor siga estimulando novas formas de preparo dentro e fora do lar dos brasileiros. As certificações, bem como as denominações de origem dos grãos, tendem a ganhar espaço neste mercado, aliando qualidade e experiência ao consumo da bebida.
Fonte: Fiesp
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