O mercado futuro do café arábica está desenhando um dia de valorização e no início da tarde desta quinta-feira (2), o contrato referência avançava 1,76% na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Apoiado no câmbio e nas preocupações com a oferta global do produto, as cotações voltam a subir. Enquanto maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil tem negócios, mas ainda em ritmo mais lento do que em anos anteriores. Produtores seguem focado nas condições do tempo e esperam para saber o real potencial produtivo da safra 23 do Brasil.
Por volta das 12h08 (horário de Brasília), março/23 tinha alta de 320 pontos, negociado por 178,95 cents/lbp, maio/23 tinha alta de 305 pontos, cotado por 179,15 cents/lbp, julho/23 tinha alta de 300 pontos, valendo 178,60 cents/lbp e setembro/23 tinha alta de 320 pontos, valendo 177,45 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também avançava. Março/23 tinha alta de US$ 31 por tonelada, valendo US$ 2084, maio/23 tinha alta de US$ 29 por tonelada, negociado por US$ 2071, julho/23 tinha alta de US$ 29 por tonelada, negociado por US$ 2046 e setembro/23 tinha alta de US$ 31 por tonelada, negociado por US$ 2018.
Também dando suporte aos preços, por volta das 12h11 (horário de Brasília), o dólar registrava queda de 1,34% e era negociado por R$ 4,99.
“O dólar caía acentuadamente na abertura desta quinta-feira e era negociado abaixo do nível de 5,00 pela primeira vez em quase oito meses, depois que uma nova desaceleração no ritmo de aperto monetário do Federal Reserve e a manutenção da Selic em patamar elevado pelo Banco Central pintaram um quadro de diferencial de juros favorável à divisa doméstica”, complementa a agência de notícias Reuters.
Fonte: Notícias Agrícolas
Comente esta matéria