O mercado físico brasileiro de soja manteve preços pouco alterados nesta quinta-feira (12).
O mercado esteve cauteloso, em dia de relatório de oferta e demanda de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O dólar segue volátil e a Bolsa de Chicago contribuiu para sustentar os preços. Houve pouca movimentação no dia, com lotes pontuais comercializados.
- Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 196,00 para R$ 195,00.
- Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 195,00 para R$ 194,00.
- No Porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 196,50 para R$ 198,00.
- Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 189,00 para R$ 189,50 a saca.
- No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 196,00 para R$ 196,50.
- Em Rondonópolis (MT), a saca aumentou de R$ 178,50 para R$ 179,50. Em
- Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 181,00.
- Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 175,00.
Soja em Chicago
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta.
O mercado acompanhou os bons ganhos dos grãos vizinhos.
Milho e trigo subiram bem, após o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,640 bilhões de bushels em 2022/23, o equivalente a 126,28 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 51,5 bushels por acre.
Este foi o primeiro levantamento para a atual temporada.
O mercado apostava em número de 4,604 bilhões de bushels ou 125,3 milhões de toneladas.
Os estoques finais estão projetados em 310 milhões de bushels ou 8,44 milhões de toneladas.
O mercado apostava em carryover de 319 milhões ou 8,68 milhões de toneladas.
O USDA indicou esmagamento em 2,255 bilhões de bushels e exportação de 2,2 bilhões.
Em relação à temporada 2021/22, o Departamento indicou produção de 4,435 bilhões de bushels, ou 120,7 milhões de toneladas.
Os estoques foram indicados em 235 milhões ou 6,4 milhões de toneladas. O mercado apostava em número de 222 bilhões ou 6,04 milhões.
O relatório projetou safra mundial de soja em 2022/23 de 394,7 milhões de toneladas.
Essa foi a primeira estimativa para a atual temporada.
Os estoques finais estão estimados em 99,6 milhões de toneladas.
O mercado esperava por estoques finais de 98 milhões de toneladas.
A projeção do USDA aposta em safra americana de 126,3 milhões de toneladas.
A safra brasileira foi indicada em 149 milhões e a argentina em 51 milhões de toneladas.
A China deverá importar 99 milhões de toneladas.
Em relação à temporada 2021/22, a produção global está estimada em 349,37 milhões de toneladas, com estoques finais de 85,24 milhões. O mercado projetava carryover de 89 milhões de toneladas.
A estimativa para a safra brasileira foi mantida em 125 milhões de toneladas e a previsão para a Argentina foi cortada de 43,5 milhões para 42 milhões de toneladas. O número para a importação chinesa ficou em 92 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 7,00 centavos ou 0,43% a US$ 16,13 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 15,69 1/4 por bushel, com ganho de 7,00 centavos de dólar ou 0,44%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,90 ou 0,47% a US$ 396,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 82,52 centavos de dólar, com perda de 0,93 centavos ou 1,11%.
Fonte: Agência Safras
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