Parecia que, a exemplo do que aconteceu no duelo com o Estudiantes, pela Sul-Americana, são Jorge mais uma vez acompanharia o Corinthians no jogo contra o Fortaleza nesta quinta-feira, 14, no Castelão. O adversário teve um gol anulado após intervenção do VAR — que avisou o toque no braço de Marinho ao tentar matar a bola no peito —, perdeu um pênalti, além de uma série de chances. Mas um gol de Pikachu nos acréscimos decretou a vitória dos cearenses por 2 a 1, quebrou a sequência alvinegra de oito jogos sem perder no Brasileirão e manteve o Timão perto da zona de rebaixamento.
O gol de empate do Corinthians já mostrou boa dose de sorte dos comandados de Luxemburgo. O Fortaleza abriu o placar aos 26 minutos, com Lucero, após uma saída mal-sucedida do Timão — complicada por domínio errado de Ruan Oliveira —, mas o Timão empatou sete minutos depois. Após cobrança de escanteio, Moscardo finalizou após um bate e rebate, mas parou na trave. A bola parecia que iria sair, mas parou na cabeça de Pedro, que conferiu. Lançado nas costas da zaga, Marinho ainda marcou um golaço, mas o VAR chamou o árbitro, que constatou o uso do braço na hora de dominar.
Luxemburgo desfez o esquema com três zagueiros no intervalo, tirando Leo Maná para a entrada de Wesley. Ruan Oliveira também saiu, dando lugar a Matheus Oliveira. O Timão melhorou e teve ótima chance de virar com Wesley, no começo do segundo tempo, mas o garoto dominou mal na cara do gol. Depois disso, no entanto, o Fortaleza foi superior. Não à toa, terminou a partida com 23 finalizações contra 6 do adversário. Marinho chutou um pênalti para fora, sofreu lesão muscular e saiu chorando, virando dúvida para o reencontro dos dois times nas semifinais da Sul-Americana. Mas, como admitiu Cássio no final do jogo, quem só se defende e não fica com a bola acaba sendo castigado. “A bola passou na nossa frente toda hora, uma hora ia tomar o gol. É a lei do futebol”, disse o Gigante. Aos 49 minutos do segundo tempo, Bidu deixou Pikachu dominar na área, e o jogador do Fortaleza chutou cruzado. A Fiel aprendeu da pior maneira que a sorte não ajuda sempre.
Fonte: Jovem Pan
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