Nem metade da população brasileira apta a receber a terceira dose teve o reforço em questão aplicado. Isso é o que afirmam os dados do Ministério da Saúde, apesar da pasta recomendar a segunda dose de reforço para idosos com mais de 80 anos.
A plataforma Localiza SUS, do governo federal, indica ainda que a procura pelo reforço tem caído. No mês de janeiro, houve um pico, com mais de 17 milhões de pessoas que receberam a terceira dose. Em fevereiro, o número caiu para pouco mais de 12,5 milhões de cidadãos e, até o momento, março registra perto de 4,5 milhões.
À CNN Brasil, o médico Renato Kfouri, integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ressaltou que o esquema vacinal só é considerado completo com as três doses aplicadas. “Nós trabalhamos com o esquema dois mais um. Quem está vacinado apenas com as duas não está completamente imunizado”, afirmou.
“Ainda precisamos nos preocupar com os números de vacinação. Temos vacinas o suficiente e estamos bem em relação aos outros países, mas ainda temos que ter mais informação disponibilizada, busca ativa e campanhas”, defende o especialista.
A reportagem mostrou que em vários pontos do país, a terceira dose é vista como um desafio. Em Palmas, no Tocantins, apenas 26,52% da população conta com o reforço no cartão de imunização, enquanto em Rondônia a cobertura é de 28,5%. O índice que sobe para 37,62% no Distrito Federal.
Fonte: Bahia Notícias
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