O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira, 15, que assinou um contrato de aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina para o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Na Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) alerta para o risco de falta do fármaco em três meses e meio, em resposta dada ao Portal A TARDE.
A Sesab ainda explica que os recursos para a aquisição de insulina do tipo “Análoga de Ação Ultra Rápida” saíram do tesouro estadual. Em todo o estado, o estoque adquirido pela pasta priorizará pacientes grávidas e crianças menores de 4 anos.
“O Ministério da Saúde, que é o responsável pela aquisição e distribuição do fármaco para todo o território nacional, tem encontrado dificuldades na aquisição centralizada. A ausência de fornecedores nas licitações nacionais provoca um risco de desabastecimento e a consequente interrupção dos tratamentos. O estoque adquirido pela Sesab priorizará pacientes grávidas e crianças menores de 4 anos, cadastradas nas unidades conveniadas ao CEAF- Componente Especializado da Assistência Farmacêutica”, diz a Sesab.
Cenário nacional
O Ministério da Saúde disse que o quantitativo adquirido de forma emergencial é suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. No entanto, a previsão é que a primeira entrega seja realizada até 9 de julho.
O órgão ainda explica que existe o desafio da aquisição da insulina análoga de ação rápida, usada no tratamento do diabetes mellitus tipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença no país.
“A expectativa, a partir do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e monitoramento intenso por parte do ministério em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco.”, diz o Ministério da Saúde, em nota.
Com relação a as insulinas regulares que são de maior demanda no SUS, usadas em pacientes com diabetes tipo 2 e demais variantes, a pasta diz que existe uma quantidade de fármaco “adequada”.
Fonte: A Tarde
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