A nova preocupação é a variante Eris (EG.5) do coronavírus. Esta nova cepa, que emergiu após a Ômicron, tem atraído a atenção de profissionais de saúde e do público em geral devido ao seu potencial de ser mais contagioso.
Na última quarta-feira, 9, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um alerta sobre a nova variante e seus possíveis impactos. A nova cepa foi identificada primeiro em fevereiro e, desde então, chegou em diversos países.
A Eris surgiu da variante Ômicron e exibe alterações na proteína spike do vírus, a região do patógeno que a maioria das vacinas busca neutralizar.
Isto tem consequências significativas e preocupantes tanto para a imunização quanto para a transmissão do vírus.
A Eris já foi identificada em 51 países. Dentre eles, a China já representa quase 30% das novas infecções, os Estados Unidos, 18%, e a Coreia do Sul, 14%. Praticamente todos os países da Europa Ocidental também já relataram casos da variante.
Sintomas da variante Eris
A Eris, assim como todas as variantes da Ômicron, é mais transmissível porém menos letal que o vírus original. Os sintomas incluem:
- perda de paladar ou olfato;
- tosse;
- falta de ar;
- dores musculares;
- dores de cabeça.
Mesmo com a declaração do fim da pandemia global, o coronavírus ainda prevalece e a covid-19 agora acaba considerada uma doença sazonal. Isso implica que novas variantes continuarão a surgir e a cumprir ciclos de doença por anos.
Alerta da OMS
A OMS adverte que a EG.5 pode provocar um incremento no número de casos, devido às suas características de transmissão aprimorada e de driblar o sistema imunológico.
Ainda existe o risco dela se tornar a variante dominante em vários países ou até globalmente. Vale ressaltar que ainda não há registros de casos da Eris no Brasil, porém os casos de covid-19 voltaram a crescer.
Fonte: Catraca Livre
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