De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, em 2022, as vendas do comércio varejista ampliado na Bahia acumularam queda na comparação com 2021 (-6,7%). O resultado baiano foi o segundo pior entre os estados, acima apenas do verificado em Pernambuco (-10,1%), e ficou bem abaixo do nacional (-0,6%).
Dentre as 27 unidades da Federação, 18 tiveram crescimento no volume de vendas do varejo ampliado, em 2022, lideradas por Paraíba (8,4%), Roraima (6,8%) e Mato Grosso (6,1%).
O varejo ampliado engloba o varejo restrito mais as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
O resultado negativo no ano passado, na Bahia, refletiu quedas em ambos os segmentos. As vendas de veículos, motocicletas, partes e peças caíram 15,0%, o segundo pior resultado anual da série histórica iniciada em 2001, superior apenas ao registrado em 2020, no auge da pandemia (-24,1%).
Já as vendas de material de construção caíram 5,7%, mostrando um segundo resultado anual negativo consecutivo, ainda que em menor intensidade do que em 2021 (quando o recuo havia sido de 11,1%).
De novembro para dezembro de 2022, o varejo ampliado da Bahia teve variação positiva nas vendas (0,3%), na série com ajuste sazonal. Já na comparação dezembro 22/ dezembro 21, a Bahia manteve a segunda maior queda (-7,1%), acima apenas de Pernambuco (-15,4%).
No Brasil como um todo, os resultados do último mês do ano passado foram 0,4% e -0,6%, respectivamente.
Fonte: A Tarde
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