O nível de pessoas inadimplentes no Brasil teve a primeira queda neste ano ao atingir 71,45 milhões de negativados, segundo o Mapa de Inadimplência da Serasa relativo a junho. Além disso, houve diminuição no total de dívidas.
A queda de inadimplentes ocorre após uma série de altas ao longo de 2023. Na comparação com maio, a redução foi de 450 mil inadimplentes sobre os 71,9 milhões de endividados no período (-0,63%).
“Apesar do cenário econômico ainda desfavorável, com inflação e juros altos, a primeira queda na inadimplência do ano representa um dado significativo e que pode sinalizar melhoras na saúde financeira dos consumidores”, avalia em nota Aline Maciel, gerente do Serasa Limpa Nome.
O número de inadimplentes no mês passado corresponde a 43,78% da população adulta do País. Entre os Estados, o Rio de Janeiro lidera com um índice de 52,80%. Na sequência aparecem Amapá (52,72%), Amazonas (52,20%), Distrito Federal (52,05%) e Mato Grosso (50,33%).
A entidade ainda detectou redução no total de dívidas, que passou de 264,5 milhões em maio para 262,8 milhões em junho – um declínio de 0,62%. Já o valor totalizado de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio das dívidas por pessoa de R$ 4.846,15.
Além do Serasa Limpa Nome, plataforma online voltada à reabilitação de crédito dos brasileiros, a Serasa também disponibiliza ofertas para negociação de dívidas que fazem parte do Desenrola Brasil, programa do governo federal de renegociação de dívidas.
A Serasa é parceira de algumas das principais instituições financeiras do País para ser um dos canais de negociações de parte das dívidas integrantes da chamada Faixa 2 do programa do governo. Nesta fase, estão liberadas negociações de dívidas de bancos – como cartões de crédito e cheque especial – inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022, para pessoas físicas com renda mensal de até R$ 20 mil.
“Em até 3 minutos, e de maneira gratuita, é possível negociar diretamente pelo aplicativo ou site da Serasa”, explica Aline Maciel.
Fonte: Estadão Conteúdo
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