Segundo Frederico Gianasi, Consultor de Desenvolvimento de Mercado na IHARABRAS S/A INDÚSTRIAS QUÍMICAS, o manejo do bicho mineiro nas lavouras de café requer atenção contínua, especialmente neste período de transição climática. Em visitas recentes a propriedades, Gianasi observou a presença de adultos e minas onde as lagartas haviam saído para descer e formar a pulpa no baixeiro da planta.
Essa situação indica que a praga continua ativa e que as condições ainda favorecem sua evolução. Embora a chuva recente possa retardar esse processo, não impedirá que o bicho mineiro permaneça na área e se reproduza com a chegada da próxima estiagem.
“Nos últimos dias visitando algumas lavouras tenho observado presença de adultos e algumas minas onde a lagarta havia saído para descer e formar a pulpa no baixeiro da planta ou seja ela está ciclano na lavoura, a condição está favorável para evolução!”, comenta.
Para controlar a praga de forma eficaz, Gianasi destaca a importância de realizar aplicações foliares preventivas, especialmente nas áreas com histórico de alta pressão. Ele alerta para o fato de que estamos no final da janela para a aplicação via solo, o drench com inseticida, uma técnica eficaz para o controle da praga.
A previsão de chuvas no final de março oferece uma excelente oportunidade para o produtor realizar essa aplicação, garantindo a proteção da parte aérea das plantas durante o período de seca. O monitoramento constante e o manejo preventivo são cruciais para evitar a proliferação do bicho mineiro e minimizar os danos à produção de café.
Fonte: Agrolink
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