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Menos de 10% das pessoas aptas a tomar vacina bivalente aderiram à imunização

Dos 4 milhões que podem receber reforço, apenas 338 mil baianos se imunizaram

Redação JN Hoje Por Redação JN Hoje
12 de abril de 2023
Tempo de Leitura: 4 mins read
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A adesão à vacina bivalente, dose de reforço contra a covid-19 e a variante ômicron, tem sido menor do que o esperado na Bahia. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), mais de 1,2 milhão de doses já foram distribuídas, das quais foram aplicadas apenas 430.199. O número constitui menos de 10% do total de baianos habilitados a tomar a vacina, cujo público-alvo supera as 4 milhões de pessoas.

Em Salvador, são 823 mil aptos a tomar a vacina bivalente, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Nas, apenas 139,9 mil doses já foram aplicadas na capital, o equivalente a 17% de cobertura do público-alvo.

Marcos Sampaio, presidente do Conselho Estadual de Saúde, explica que as primeiras doses da vacina, sozinhas, não são suficientes para garantir o fim dos riscos da covid-19. “Sempre há o risco da pandemia retornar. Estamos lidando com um vírus que já provou a capacidade de mutação, dado que, só com a ômicron, você tem várias cepas. Quanto mais pessoas estão desprotegidas, mais as pessoas têm chance de contrair a doença e mais expostas ficam aquelas que têm mais facilidade de adquirir uma forma mais grave da doença, como a população idosa”, afirma.

Entre os grupos prioritários, estão as pessoas com mais de 70 anos, os membros de comunidades tradicionais, como quilombolas, ribeirinhos e indígenas, pessoas a partir de 12 anos que se encontram em instituições de longa permanência, além de portadores de comorbidades.

Grimaldo José Bastos, 85, diz não ter tomado a vacina bivalente por ter sido acometido por uma gripe há pouco tempo. Ainda assim, reconhece a importância do imunizante, tanto para ele como para o filho, Grimaldo José Júnior, 50, que, por fazer diálise, faz parte do público prioritário da vacinação. “Já era para eu ter tomado. Tudo que é para o bem do povo, a gente tem que tomar”, diz o pai.

Para Vânia Rebouças, coordenadora do Programa Estadual de Imunização, a diminuição na procura da vacina acontece, sobretudo, pela falsa sensação de segurança obtida pela própria vacinação. “A gente costuma dizer que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. Se a gente tem uma boa adesão, melhora o cenário epidemiológico. Se as pessoas relaxam e não mantêm a atualização da caderneta de vacinação, pode ter cenários que representam retrocesso. Mas a gente tem uma das medidas mais efetivas na mão, disponível em todas as unidades de saúde nos municípios baianos, que é a vacinação”, enfatiza.

Para Antônio Alves da Silveira, 76, a vacinação é um compromisso social. Ele e sua esposa Ivone, 72, foram juntos tomar todas as doses da vacina, e ele afirma que vai continuar a atualizar a carteira de vacinação quantas vezes for preciso. “Vacinar é precaução, é defesa. Então, se não nos vacinarmos, o corpo fica vulnerável à ação maléfica dos muitos males que ocorrem no ar. A vacinação é essencial quando nós vemos uns aos outros como pessoas, e não como coisas”, diz o professor aposentado.

Menor adesão do estado

De acordo com a cobertura vacinal da Covid-19 feita pelo Governo do Estado, a macrorregião de saúde com menor taxa de adesão à vacina bivalente na Bahia é o Extremo Sul. Na região, composta por 13 municípios, o número de doses do reforço aplicadas até esta terça-feira (11) era 4.849, que configura pouco mais de 1% da população total da área.

De acordo com Sampaio, a baixa adesão acontece por falta de grandes campanhas de divulgação e de convencimento da população a se vacinar. “A vacina chegou a todos os municípios da Bahia. Mas as cidades mais ligadas ao Extremo Sul são cidades que, inclusive, tiveram um alinhamento com o governo anterior, que tinha resistência à vacina, tratava a pandemia como uma gripe simples, como algo com pouco impacto. Então você tem algumas cidades com indicadores de vacina bem baixos, e a preocupação é bem grande em relação a elas”, diz.

Validade mais curta

Além do risco de retroceder em relação aos números da Covid e voltar a ter casos mais graves, a baixa procura da dose de reforço traz outra preocupação: a de perder as vacinas. Com um prazo de validade menor do que as outras, mais de 100 mil doses da vacina bivalente podem ser perdidas se a adesão continuar fraca.

“A primeira remessa de doses que a gente distribuiu foi no final de fevereiro, o que significa dizer que uma remessa de quase 600 mil doses teriam essa validade até 4 de Maio. Então até lá a gente precisa ter um número de doses aplicadas maior que 600 mil, porque se não nós teremos, de fato, perda de vacinas na nossa rede Municipal de Saúde”, alerta Rebouças.

Para Sampaio, é essencial que as pessoas aproveitem a proteção da vacina e garantam o reforço o quanto antes. “A covid foi uma ameaça real. Se a gente pegar o número de pessoas idosas que vieram a óbito e não tiveram chance de tomar a vacina… E agora, disponível na unidade de saúde com o Sistema Único de Saúde garantindo, gratuitamente, ninguém está indo ao posto. Brincar com a pandemia é um risco muito grande”, afirma o presidente do CES.

 

Fonte: Correio 24 horas

Tags: jnhojevacina bivalente

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