Após iniciar a sessão desta sexta-feira (14) com leves ganhos, os preços futuros do açúcar trabalham do lado negativo da tabela nas bolsas de Nova York e Londres.
Por volta das 12,56 (horário de Brasília), o vencimento Maio/23 do açúcar do tipo bruto tinha recuo de 0,07% e cotado em 23,79 cents/lb. Já o contrato julho/23 apresentava queda de 0,305% e estava sendo negociado em 23,34 cents/lb, enquanto o outubro/23 está precificado em 23,02 cents/lb e com perda de 0,02%.
Já no terminal de Londres, o vencimento Maio/23 do tipo branco tinha baixa de 13,90%, a US$ 676,30 a tonelada. O contrato Agosto/23 tinha desvalorização de 2,60% e negociado em US$ 663,60 a tonelada.
O mercado está atento às condições climáticas na Índia, China e Tailândia, na qual o clima afetou a produção de açúcar nos três países, assim como a economia da China começou a reabrir após o fim dos bloqueios de coronavírus.
“Muitas coisas deram errado no lado da produção”, disse Peter de Klerk, economista sênior da Organização Internacional do Açúcar ao site Livemint.
Ainda de acordo com o Livemint, uma provável mudança nos padrões climáticos globais, de um conhecido como La Niña para outro chamado El Niño, pode pesar ainda mais na produção de açúcar. “Estamos preocupados com a possibilidade de um forte El Niño”, disse Kona Haque, chefe de pesquisa da ED&F Man.
No mercado financeiro, o dólar oscilava perto da estabilidade frente ao real nos primeiros negócios desta sexta-feira, com investidores ajustando posições após uma sequência de perdas acentuada, que deixava a divisa norte-americana a caminho de forte desvalorização semanal. “Às 10:05 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,12%, a 4,9335 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,1%, a 4,9440 reais”, informou a Reuters.
Fonte: Notícias Agrícolas
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