Manaus – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou nesta terça-feira (26/01) da entrega dos primeiros 30 leitos do Hospital Nilton Lins, pertencente à rede pública do Amazonas. Segundo o ministro, será instalada uma Enfermaria de Campanha no local, com mais 50 leitos.
O ministro também anunciou que o Hospital Universitário Getúlio Vargas será destinado ao tratamento de pacientes com Covid-19, e deve ofertar 150 leitos clínicos e 30 de UTI. A abertura dos leitos deve ocorrer nas próximas semanas. O HUGV deverá receber uma usina geradora de oxigênio para também se tornar autossustentável na produção do gás.
GARGALOS
Durante seu pronunciamento, Pazuello listou o que chamou de “gargalos” no atendimento à saúde da população amazonense, e que vêm se acumulando há décadas – entre eles o abastecimento de oxigênio, escassez de profissionais de saúde e a deficiência na Atenção Primária local. “Todos esses gargalos são agravados pela situação epidemiológica que vivemos no Amazonas, principalmente em Manaus”, observou.
O ministro afirmou, também, que hoje o problema de oxigênio na capital está equalizado, o que permite o planejamento da abertura de novos leitos para atender a população. Segundo ele, a solução para o futuro é instalar usinas geradoras de oxigênio hospitalar em todas as unidades, para que elas se tornem autossustentáveis, deixando o gás produzido por grandes empresas apenas para o “backup” dos hospitais. A intenção é de que essa medida seja estendida a outros estados brasileiros.
Ele aproveitou para reforçar que não há intervenção do Ministério da Saúde no sistema de saúde do Amazonas. “Nossa posição é de apoio. Não foi usurpado nenhum poder do estado ou dos municípios. Nosso trabalho é em consonância com o deles”, garantiu.
Jacira Oliveira, especial para a Agência Saúde
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