O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou uma resposta contundente contra os rebeldes Houthi do Iêmen e o Irã, após um míssil atingir a área do aeroporto próximo a Tel Aviv no último domingo (4). O ataque, que resultou em seis feridos, levou várias companhias aéreas a suspenderem temporariamente seus voos para o país, aumentando a tensão na região. Este incidente ocorre em um momento crítico, pouco antes de o exército israelense confirmar a convocação de dezenas de milhares de reservistas para intensificar a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, um conflito que já se estende por 19 meses.
Segundo informações dos militares, o projétil causou uma grande cratera no perímetro do principal aeroporto de Israel, apesar das tentativas de interceptação. Em um vídeo divulgado em seu canal no Telegram, Netanyahu afirmou que Israel já havia tomado medidas contra os Houthi, um grupo apoiado pelo Irã, e que novas ações serão realizadas. Ele enfatizou que a resposta não será isolada, mas sim uma série de retaliações futuras. Em uma publicação subsequente na Rede X, o primeiro-ministro também declarou que o Irã será responsabilizado no tempo e lugar escolhidos por Israel, sinalizando uma escalada nas tensões regionais.
Imagens divulgadas pela polícia mostram agentes próximos a um buraco profundo, com a torre de controle ao fundo, evidenciando a gravidade do ataque. Embora a infraestrutura do aeroporto não tenha sido danificada, o impacto do míssil foi registrado na área próxima ao estacionamento do terminal 3, a principal estrutura do Aeroporto Internacional Ben Gurion. O local atingido está a poucos metros da pista de pousos e decolagens, o que aumenta a preocupação com a segurança na região e a possibilidade de novos ataques.
Fonte: Jovem Pan
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