O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) ampliou desde a última quarta-feira, 27, a oferta de energia eólica e solar gerada do Nordeste para o resto do Brasil. De acordo com o órgão, o aumento para o Sudeste/Centro-Oeste e Norte foi de 8.000 megawatts (MW) para 10.800 MW. Em 15 de agosto, uma queda de energia elétrica foi registrada por volta das 8h30 em Estados de todas as regiões do país.
Na época, o problema foi confirmado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pelo ONS. Desde o ocorrido, o ONS limitou o envio de energia para assegurar o equilíbrio do Sistema Interligado Nacional (SIN) até que as causas para a perturbação fossem identificadas. Na última quarta-feira, 27, o órgão apontou uma falha registrada em sistemas de usinas eólicas e solares da Linha de Transmissão Quixadá-Fortaleza II, no Ceará, como a principal causa do apagão nacional. De acordo com a minuta do relatório de análise de perturbação (RAP), onde consta a informação da falha de funcionamento, os equipamentos deveriam compensar automaticamente a queda de tensão decorrente da abertura da linha de transmissão. No entanto, a “análise da perturbação permitiu constatar que o desempenho dos controles em campo, de usinas eólicas e solares, em especial no que tange à capacidade de suporte dinâmico de potência reativa, foi muito aquém dos modelos matemáticos fornecidos pelos agentes e representados na base de dados oficial”, diz um trecho do relatório.
Fonte: Jovem Pan
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