O preço médio que um nordestino gasta em média para almoçar fora de casa é de R$ 43,55, segundo aponta levantamento da Ticket, marca de vales refeição e alimentação da Edenred Brasil, realizado em 4.500 estabelecimentos de alimentação nas cinco regiões do país.
Em termos gerais, o brasileito gasta R$ 46,60 por uma refeição. Em 10 anos, o preço aumentou 70%, quase dois pontos percentuais acima da inflação do período medida pelo IPCA, que acumulou 68,2% no período, e é o principal indicador da inflação.
O valor médio do vale-refeição dura em média apenas 12 dias no mês. Sem o benefício, o trabalhador gastaria R$ 1.025,20 para se alimentar 22 dias úteis do mês.
A refeição completa inclui prato principal, sobremesa, bebida e café. O Sudeste apresentou o maior aumento dos últimos 10 anos com o custo aumentado em 77,7%. O valor da refeição custa em média R$ 49,33. Somente o prato comercial e uma bebida é R$ 30,14.
Os trabalhadores que pagam o preço mais alto em relação à renda são os do Nordeste. A região tem o segundo preço mais alto do país e a refeição completa custa R$ 43,55. O combo comercial e uma bebida sai por R$ 30,23. Considerando o salário médio da região, de R$ 1.986, 48% da renda ficaria comprometida se não houvesse o benefício do vale-refeição.
O comércio foi o mais afetado com o aumento dos custos, devido o cenário econômico durante e pós a pandemia de Covid-19, após o fechamento dos estabelecimentos, aumento de aluguéis e dispensa e recontratação de profissionais no retorno ao atendimento presencial
Com base na pesquisa, a Ticket calculou os valores para vale-refeição nas cinco regiões. O menor, de R$ 918,50, ficou com o Centro-Oeste, e o maior, de R$ 1.085,26, com o Sudeste. O Nordeste apresentou valor médio de R$ 958,10.
Fonte: AFP
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