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Safra de soja do Brasil ainda pode ser recorde se clima ajudar

apesar de problemas climáticos que já reduziram em mais de 4% a expectativa na comparação com a previsão inicial, de acordo com dados da Agroconsult.

Redação JN Hoje Por Redação JN Hoje
23 de novembro de 2023
Tempo de Leitura: 3 mins read
vagens soja grao
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A safra de soja do Brasil 2023/24 foi estimada nesta quarta-feira em recorde de 161,6 milhões de toneladas, apesar de problemas climáticos que já reduziram em mais de 4% a expectativa na comparação com a previsão inicial, de acordo com dados da Agroconsult.

A confirmação das projeções atuais para a safra no maior produtor e exportador global de soja, contudo, dependem de uma melhora climática, já que há desafios no centro-norte do país, especialmente em Mato Grosso. Lá as chuvas têm sido irregulares e em volumes considerados insuficientes para o plantio deslanchar, segundo o presidente da Agroconsult, André Pessôa.

Ele disse que em um ano de El Niño já era de se esperar menos chuvas ao norte do país, mas os efeitos negativos do fenômeno climático para Mato Grosso e Goiás, que também elevaram fortemente as temperaturas, vieram acima do previsto.

“Por enquanto, é uma safra abaixo do potencial, mas ainda um resultado expressivo. Vai depender das chuvas nos próximos dias”, disse Pessôa, ressaltando que as precipitações esperadas para o Centro-Oeste no último final de semana vieram abaixo do previsto, em abrangência e volumes.

“Precisamos torcer para que a chuva venha para que a gente possa performar esses volumes.”

Conforme a previsão anunciada em evento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a safra 23/24 ainda terá aumento na comparação com a histórica colheita do ciclo anterior, de 159,7 milhões de toneladas, com a consultoria considerando um aumento da área plantada de 2,9% no Brasil em 23/24 e também melhores produtividades no Rio Grande do Sul, cuja produção sofreu com a seca na temporada passada.

No Rio Grande do Sul, grande produtor de soja, as chuvas excessivas geram preocupação, com o Estado tendo o ritmo de plantio mais lento. Mas lá ainda há tempo de recuperação, com a consultoria vendo impacto negativo do clima de 600 mil toneladas, de uma safra que normalmente supera 20 milhões de toneladas.

No Paraná, disse o especialista, a safra está “excelente” em algumas áreas, com o Sul do Brasil geralmente sendo beneficiado pelas chuvas típicas do El Niño para a região, ainda que excessivas em muitas lavouras.

Pessôa afirmou que as perdas pelo clima no Brasil foram estimadas até o momento em 7,6 milhões de toneladas, com maior redução em Mato Grosso (4,8 milhões de toneladas), pelo tempo quente e seco. Em Goiás, perdeu-se 1 milhão de toneladas.

A estimativa da consultoria de “partida” para a safra do Brasil era em torno de 169 milhões de toneladas, para uma temporada com potencial de 171,8 milhões de toneladas, disse Pessôa, durante o evento.

EXPORTAÇÕES

As exportações brasileiras de soja vão cair em 2024 na comparação com 2023, diante de uma safra menor que o esperado e uma recuperação da safra da Argentina.

A previsão para o volume embarcado pelo Brasil no próximo ano foi vista em 100,9 milhões de toneladas, ante recorde de 101,1 milhões em 2023, que deverá fechar com alta de 28,6% versus 2022.

A Agroconsult estimou a safra combinada de soja de Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai em 228,6 milhões de toneladas em 23/24, versus 193,7 milhões no ciclo anterior, com impulso da produção argentina, que na temporada passada sofreu com a seca histórica.

MILHO E ALGODÃO

Já a produção de milho do Brasil 2023/24 foi projetada em 128,7 milhões de toneladas, versus recorde de 138,4 milhões na temporada anterior, em meio a uma queda na área plantada de 5,1%, para 21,2 milhões de hectares.

A diminuição da área plantada total de milho, se confirmada, vai se configurar no primeiro recuo anual desde a temporada 2017/18, uma vez que o Brasil se consolidou nos últimos anos como grande exportador do cereal, tendo superado os Estados Unidos como líder na exportação na última safra.

Pessôa disse que o recuo do plantio acontecerá pelas condições do mercado de milho, que não estimulam produtores, e também pela seca, que reduziu a janela climática ideal para plantar o grão no Centro-Oeste.

O consultor afirmou que o Brasil poderá exportar um recorde de 55 milhões de toneladas em 2023, mas vê menores embarques no ano que vem. Ele não cravou um número para 2024, dizendo que se o país embarcar 45 milhões de toneladas muito provavelmente perderá o posto de maior exportador para os EUA na temporada.

Já o algodão vai ganhar área de milho na segunda safra, pela melhor rentabilidade, especialmente em Mato Grosso, disse Pessôa. Muitos produtores ainda anteciparão o plantio da pluma nas áreas de soja mais afetadas pelo clima, fazendo uma safra única com expectativa de maior produtividade de um produto que seria semeado na “safrinha”, após a colheita da oleaginosa.

Com isso, a área plantada com algodão no país foi estimada em 1,94 milhão de hectares, alta anual 14,9%, versus 1,75 milhão na previsão inicial.

A produção de algodão em 23/24 foi estimada em recorde de 3,74 milhões de toneladas (pluma), alta de 16,4% ante o ciclo passado.

O Brasil está perto de alcançar os EUA como maior exportador de algodão em 2023/24, com 2,6 milhões de toneladas, versus 2,7 milhões dos norte-americanos.

Fonte: Reuters

Tags: jnhojesoja

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