Santos e Corinthians empataram por 2 a 2 o quente clássico disputado na tarde deste domingo, pela penúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. Na Vila Belmiro, houve discussões, cartões amarelos em profusão, controvérsias geradas pela árbitra Edina Alves e pelo VAR, e também bom futebol. Yuri Alberto marcou o dos visitantes depois de ter um gol anulado, Lucas Barbosa empatou para os santistas no primeiro tempo. No segundo, Roger Guedes foi às redes e dava o triunfo aos corintianos até perto dos acréscimos, quando Marcos Leonardo definiu o resultado.
O empate no clássico de bom nível técnico e recheado de erros individuais impediu que o Corinthians assumisse a terceira melhor campanha geral do Estadual. São 19 pontos e a liderança isolada do Grupo C. O time de Fernando Lázaro já está garantido nas quartas e vai decidir o duelo em casa. Resta saber quem será o adversário.
O Santos continua seu drama para se classificar. Com o empate, que interrompeu uma sequência de duas vitórias seguidas, terá de ganhar seu compromisso na rodada derradeira da primeira fase e torcer para o Botafogo tropeçar em casa contra o São Paulo, uma vez que os mesmos 14 pontos do oponente de Ribeirão Preto, mas o rival leva vantagem no número de vitórias. Caso não avance à fase final, amargará a queda precoce pelo terceiro ano seguido.
Na rodada final do certame, o Santos visita o Ituano no Novelli Júnior. O Corinthians encerra a primeira fase contra o Santo André na Neo Química Arena. Ambos os jogos serão domingo, às 16h
O Corinthians mostrou que fortaleceu o padrão desenvolvido pelo jovem técnico Fernando Lázaro. Está claro que existe um modelo de jogo que privilegia a técnica e a posse de bola. Apenas com um volante e Giuliano recuado, a equipe ganhou qualidade no meio de campo e potencializou o futebol de seu maestro, Renato Augusto.
Ficou claro pelo gol que não valeu marcado por Yuri Alberto e estranhamente anulado pela árbitra Edina Alves após ir ao VAR. Ela assinalou falta do atacante antes de ele finalizar. Minutos depois, o camisa 9 fez mais um e dessa vez valeu. Foi de cabeça, em bola aérea que teve o desvio de Gil. O gol só foi confirmado depois de longos cinco minutos. O bandeira havia assinalado impedimento, mas o VAR provou que a posição de Gil era legal.
Nervoso, o Santos demonstrou melhora em relação aos outros clássicos, em que foi completamente dominado por Palmeiras e São Paulo. E teve seus bons momentos. Em um deles, nos acréscimos da etapa inicial, incomodou o rival e foi às redes com chute despretensioso de Lucas Barbosa que desviou em Gil e atrapalhou Cássio.
No início do segundo tempo, os anfitriões tiveram outros bons momentos, mas foi uma fase curta do jogo. Voltaram a ser dominados pelos visitantes, que desperdiçaram duas chances antes de retomar a vantagem com Róger Guedes.
Em nova bola parada, desta vez um escanteio, a bola sobrou para o atacante, livre, fuzilar João Paulo de canhota. Seu oitavo gol no Paulistão lhe tornou o goleador máximo do Estadual e garantia a vitória corintiana até os acréscimos. Garantia porque Maycon cometeu um pênalti tolo em Mendoza no bico da área. Marcos Leonardo converteu e definiu o empate no jogo de muitas opções na Vila Belmiro.
Fonte: Estadão Conteúdo
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