O mercado brasileiro de soja teve um dia lento em termos de negócios, com reportes pontuais.
Com a volatilidade de Chicago e a forte alta do dólar em relação ao real, os preços ficaram de estáveis a mais altos.
A indústria vem demonstrando pouco interesse na oferta da safra velha.
- Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 180.
- Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 179.
- No Porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 186 para R$ 188.
- Em Cascavel, no Paraná, o preço cresceu de R$ 178 para R$ 180.
- No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 185 para R$ 187.]
- Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 167.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços perto da estabilidade.
Em dia de sessão mais curta e muita volatilidade, o mercado avaliou os dados de exportação dos Estados Unidos e as informações sobre o avanço da covid na China.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 690.100 toneladas na semana encerrada em 17 de novembro.
A China liderou as importações, com 715.200 toneladas.
Para a temporada 2023/24, foram mais 10.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,7 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.
As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 0,25 centavo ou 0,01% a US$ 14,36 por bushel.
A posição março teve cotação de US$ 14,42 por bushel, com ganho de 0,25 centavo de dólar ou 0,01%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,90 ou 0,21% a US$ 408,80 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 74,52 centavos de dólar, com perda de 0,39 centavo ou 0,52%.
Fonte: Agência Safras
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