Nem sempre os sintomas de câncer são óbvios ou fáceis de detectar. Muitas vezes, a doença avança de maneira silenciosa, impedindo que a pessoa detecte-a no início.
Com a leucemia, por exemplo, ocorre um sintoma que pode ser confundido com resfriado ou gripe. Muitos pacientes se queixam de fadiga típica de infecções virais.
Mas essa fadiga da leucemia, além de intensa, dura muito tempo e não melhora com o descanso.
A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea, resultando na produção anormal de células sanguíneas.
Quais os outros sintomas deste tipo de câncer?
Existem diferentes tipos de leucemia, cada um com sintomas e características específicas. No entanto, alguns sintomas comuns podem incluir:
- Fadiga persistente, mesmo após descanso adequado;
- Infecções frequentes devido à diminuição das células saudáveis do sangue;
- Sangramento ou hematomas fáceis por conta da baixa contagem de plaquetas;
- Palidez devido à redução de glóbulos vermelhos;
- Perda de peso não intencional;
- Dores nos ossos ou articulações;
- Aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha.
Como é o diagnóstico da leucemia?
O diagnóstico da leucemia geralmente envolve vários passos:
Exame físico
O médico examina o corpo em busca de sinais de leucemia, como inchaço dos gânglios linfáticos, inchaço do fígado ou do baço e sinais de sangramento.
Exames de sangue
Análises laboratoriais para avaliar a contagem de células sanguíneas e identificar quaisquer anormalidades.
Biópsia da medula óssea
O profissional de saúde retira uma pequena amostra de medula óssea para análise detalhada.
Exames de imagem
Exame de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), ajudam a verificar se há aumento do baço ou do fígado.
Outros testes
Testes adicionais podem ser necessários para determinar o tipo específico de leucemia e sua gravidade.
O diagnóstico preciso é crucial para determinar o plano de tratamento ideal.
Uma vez diagnosticada, o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia direcionada, transplante de células-tronco ou uma combinação dessas terapias, dependendo do tipo e estágio da doença.
Quem administra o tratamento é uma equipe de especialistas em oncologia, hematologia e outros profissionais de saúde.
Fonte: Catraca Livre
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