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Soja 2023/24: Clima irregular continua atrasando o plantio; fotos mostram “colcha de retalhos”

Mais do que o tamanho real da atual safra brasileira, a pergunta mais aguardada agora - e no decorrer desta temporada - é a de quanto de soja o Brasil deixará de ofertar ao mercado por conta das perdas causadas pelo clima.

Redação JN Hoje Por Redação JN Hoje
11 de novembro de 2023
Tempo de Leitura: 4 mins read
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Sem se diferenciar das últimas, esta semana vai terminando com o mercado da soja ainda muito atento ao desenvolvimento tumultuado da safra 2023/24 do Brasil. Os reflexos nos preços ainda não têm a mesma intensidade dos probelmas que se acumulam no campo, porém, eles deverão acontecer, segundo analistas e consultores de mercado. Mais do que o tamanho real da atual safra brasileira, a pergunta mais aguardada agora – e no decorrer desta temporada – é a de quanto de soja o Brasil deixará de ofertar ao mercado por conta das perdas causadas pelo clima.

“Eu não acredito que exista mais uma linha de pensamento que fale que não haverá uma redução na produção de soja com base nas projeções do USDA e da Conab”, afirma o consultor de mercado Aaron Edwards, consultor de mercado da Roach Ag Marketing,em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta sexta-feira (10). Ambas as instituições, tanto o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, quanto o a Conab, estimaram a colheita brasileira, nesta quinta-feira (9), em 163 e 162,4 milhões de toneladas, respectivamente.

Os cortes nos números ainda não vieram, como já vinha sendo esperado pelos especialistas, mas deverão vir. Como explicou Edwards, não há mais no mercado quem não aposte em uma quebra na atual safra do Brasil, porém, o real tamanhos das perdas é ainda bastante difícil de estimar. Há regiões de Mato Grosso onde os produtores já relatam a necessidade de um segundo replantio. A semeadura no estado, maior produtor da oleaginosa no Brasil, segue bastante atrasado e preocupando.

“Este é o maior atraso da série histórica de cinco anos, mas o que mais preocupa nosso produtor, nós no campo, é a condição das lavouras já semeadas. Altas temperaturas, lugares sem chuvas chegando a 20, 25 dias, que tem comprometido e muito o desenvolvimento das lavouras causando prejuízos no futuro”, afirma o presidente da Aprosoja MT, Fernando Cadore. Direto da China, onde a instituição discuti e negocia questões de infraestrutura com a nação asiática, Cadore pontuou ainda as necessidades do replante e da dificuldade de mensuração dos problemas nesta momento.

“A Aprosoja Mato Grosso está muito preocupada, trazendo estes relatos da base, e vamos continuar acompanhando a campo, com nossos supervisores distribuídos por todo estado, com os delegados, para continuar reportando e informando estas condições de lavoura. Obviamente isso traz muita preocupação, muita angústia, uma vez que o desenvolvimento é complexo e o produtor fica incerto e inseguro sobre a própria comercialização”, complementa o presidente da Aprosoja MT.

Dados reportados pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) nesta sexta-feira apontam que o plantio da soja no estado chegou a 91,82% da área, ainda mostrando atraso. No ano passado, neste mesmo período, os trabalhos de campo estavam concluídos em 96,17% e a média dos últimos cinco anos é de 95,51%.

Ao avaliar as condições em todo o país, o atraso fica ainda mais evidente. O plantio nacional chegou a 61,28% da área destinada à soja, contra 73,44% de 2022, neste mesmo período, e frente ao 70,67% de média dos últimos cinco anos, de acordo com os dados da Pátria Agronegócios reportados também nesta sexta. A consultoria destacou a paralisação da semeadura em mais estados além do Mato Grosso em função do tempo seco.

“Relatos de paralisação de plantio foi notado em Goiás, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso do Sul e São Paulo. No Mato Grosso, relatos de replantio já se tornam comuns em vários pontos do estado”, afirmam os analistas da Pátria.

A safra 2023/24 se desenha como uma verdadeira colcha de retalhos. Há relatos de todas as naturezas, lavouras em todas as condições e uma imensa nuvem de incertezas sobre o real tamanho da colheita brasileira. O excesso de umidade no Sul, que se agrava a cada nova previsão indicando mais temporais para a região, mantém os campos encharcados e o plantio não pode ser efetivado. Do que já foi plantado, de milho verão, principalmente, muitas perdas já se acumulam.

“Temos bastante casos de tombamento aqui na região noroeste do Rio Grande do Sul devido às altas precipitações nos últimos meses. Um combo, cigarrinha e bacteriose”, relata Marcos Moura, produtor rural em São Valério do Sul. “O mês de outubro teve 950 mm de chuva, pegou algumas áreas bem na floração do milho. Estamos monitorando esses casos pra ver como as plantas vão se comportar com essas chuvas que estão por vir”.

Na região de Cerro Negro/SC, a situação é semelhante. “A soja está emergindo e o plantio está travado na localidade por conta das chuvas. Estamos com um mês de atraso aqui já. Na região da Serra Catarinense e Meio-Oeste. Inclusive, se continuar chovendo muito e sem luz, vamos ter que replantar o pouco que já plantamos”, informa Marcos Mateus Mota, produtor local.

Em Mato Grosso, na região de Rio Brilhante, os relatos são menos preocupantes e as imagens são mais animadoras, com a soja já mais adiantada e em condições melhores.

No estado de São Paulo, em Tupã, o plantio também avança. As imagens são de Eduardo Shigueru. No entanto, a semeadura paulista, de acordo com os dados da Pátria, também apresenta um atraso, estando concluída em 75,2%, contra 84,8% do ano passado.

Fonte: Notícias Agrícolas

Tags: jnhojesoja

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