O mercado brasileiro de soja teve um dia com melhor ritmo de negócios em algumas praças. Apesar da volatilidade do dólar, a alta de Chicago favoreceu um aumento dos preços em algumas regiões. Outras ficaram de estáveis a mais baixas. Os produtores seguem esperando por maiores cotações para negociar.
- Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 171,00
- Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 170,00
- Porto de Rio Grande: o preço recuou de R$ 177,00 para R$ 174,50
- Cascavel (PR): o preço valorizou de R$ 164,50 para R$ 166,00
- Porto de Paranaguá (PR): a saca cresceu de R$ 171,00 para R$ 172,50
- Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 158,00 para R$ 159,00
- Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 157,00
- Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 157,00 para R$ 154,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (26) com preços em alta. O bom resultado das exportações semanais dos Estados Unidos e a alta do petróleo garantiram a elevação.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.145.700 toneladas na semana encerrada em 19 de janeiro. A China liderou as importações, com 940.300 toneladas.
Para a temporada 2023/24 foram mais 126 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,26 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Houve ainda uma venda de 106 mil toneladas para a China por parte de exportadores privados.
No cenário fundamental, ainda deve pesar sobre os contratos a iminente entrada de uma volumosa safra sul-americana. Na Argentina, as recentes chuvas cessaram o estresse hídrico e limitaram o tamanho das perdas. No Brasil, as previsões são positivas, com uma produção acima de 150 milhões de toneladas se consolidando.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 21,00 centavos ou 1,39% a US$ 15,23 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,14 3/4 por bushel, com ganho de 18,25 centavos de dólar ou 1,21%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 11,60 ou 2,49% a US$ 477,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 60,79 centavos de dólar, com ganho de 0,25 centavo ou 0,41%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,07%, sendo negociado a R$ 5,0750 para venda e a R$ 5,0730 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0590 e a máxima de R$ 5,1180.
Fonte: Agência Brasil
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