Essencial para a segurança dos motociclistas, a utilização do capacete reduz significativamente o risco de lesões graves e até mesmo de morte em caso de acidentes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso correto do equipamento pode reduzir em até 40% os ferimentos cerebrais e em cerca de 76% o risco de falecimento.
A cada ano, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morrem e outras milhões são feridas ou incapacitadas em decorrência de acidentes de trânsito, principalmente em países de baixa e média renda. Especialistas avaliam que, à medida que a circulação de veículos sobre duas rodas aumenta, a prevenção de lesões causadas no trânsito se torna um desafio social e econômico cada vez maior. Em muitos países, apesar da existência de uma lei que torna obrigatório o porte do capacete, sua adesão ainda permanece muito baixa.
Nesse sentido, o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) – estado com grande circulação de motocicletas – tem investido em campanhas educativas, aprimoramento de leis e na conscientização sobre a importância do uso do capacete, buscando garantir a segurança nas estradas e redução de acidentes.
No território baiano, a Lei 9.503/97, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), torna obrigatório o uso do capacete para condutores e passageiros de motos. Conforme a regra, a infração por estar sem capacete em um veículo sobre duas rodas, ou sem os vestuários indicados, seja como piloto ou passageiro, é considerada gravíssima e sujeita à multa de R$ 293,47, além de custar sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor.
No Brasil, as estatísticas reforçam ainda mais tais medidas: conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 40% dos acidentes de trânsito fatais envolvem motociclistas. Em muitos desses casos, a ausência do capacete, ou o uso inadequado dele, contribui para as lesões graves e aumento no registro de óbitos.
Fonte: A tarde
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