O mercado da soja na Bolsa de Chicago segue operando com estabilidade na manhã desta terça-feira (17), ainda do lado positivo da tabela, dando sequência aos ganhos anteriores. Perto de 7h15 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 3 pontos nos principais contratos, levando o novembro a US$ 12,90 e o maio a US$ 13,35 por bushel.
Faltam notícias novas e fortes para promover uma movimentação mais intensa entre os preços do grão. Enquanto isso, busca garantir alguns patamares importantes enquanto os traders seguem acompanhando o avanço da colheita americana – que alcançou 65% até o último domingo (15) – e o plantio brasileiro – que passa dos 17% da área estimada, ainda mostrando certo atraso.
As condições de clima vão também sendo acompanhadas para a América do Sul com a safra 2023/24 em andamento e já causando algumas dúvidas sobre as estimativas atuais. No Brasil, preocupa o excesso de chuvas e a falta delas no Centro-Norte do país. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) afirma que as chamadas ‘chuvas plantadeiras’ são esperadas apenas para a última semana do mês.
No paralelo, os mercados de derivados também chamam atenção. Ontem, os futuros do óleo encerraram o dia com quase 3% de alta diante dos menores estoques norte-americanos do derivado em nove anos, de acordo com os dados reportados pela NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas nos EUA). Hoje, o mercado testa leves baixas, realizando lucros.
Para completar, não saem do horizonte do mercado não só da soja, mas de todas as commodities, os quadros financeiro e geopolíticos bastante intensos neste momento.
Fonte Notícias Agrícolas
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